No rescaldo da conquista do Mundial de Clubes, Cristiano Ronaldo voltou a abordar as intenções de terminar a carreira no Real Madrid. Algo que «adoraria», mas que, defende, não depende só de si.

«Adoraria, mas não depende de mim. O que depende de mim é o que eu faço em campo», referiu o internacional português, após o golo que deu o triunfo ante o Grémio.

«Não sou quem dirige o clube. Isso é para quem decide. O meu trabalho é no campo e acho que o faço bem. O resto, não posso controlar», prosseguiu Ronaldo, que tem contrato até 2021 com ­os merengues.

Por seu turno, Zidane reiterou a vontade de ver Ronaldo no Real Madrid toda a carreira. «Nunca falha. Está sempre nos momentos chave», referiu, em alusão à final do Mundial de Clubes, prosseguindo: «Para nós é fundamental que Ronaldo fique a vida toda. Está no seu clube, na sua casa, o que fez, ninguém vai fazer. Que continue até à sua retirada».

Já Florentino Perez, presidente do emblema espanhol, comparou CR7 a Alfredo Di Stéfano, lenda do futebol dos merengues. «Ele é o melhor [Ronaldo], sem dúvida alguma. Não só por causa do seu talento ou da sua técnica, mas também pela sua ambição, o seu esforço, da sua liderança. É difícil encontrar jogadores como Cristiano», considerou, ao canal de televisão do clube.

«Quando era pequeno, vi Di Stéfano jogar. Cristiano é o seu sucessor. É um Real Madrid diferente, mas Cristiano é um marco na sua época», rematou.

Este sábado, Cristiano Ronaldo conquistou o quarto Mundial de Clubes pelo Real Madrid, depois dos títulos de 2008, 2014 e 2016.