O Manchester City começou a época 2019/2020 como terminou a última: a festejar mais um título em Inglaterra.
A equipa de Bernardo Silva venceu a Supertaça ao bater o Liverpool, em Wembley, nas grandes penalidades (5-4), após o empate a uma bola. O português foi titular e jogou durante os 90 minutos, somando mais uma exibição ao nível que já nos habituou e marcando um dos penáltis decisivos.
Na primeira parte, o City foi melhor do que o Liverpool, mas desde cedo houve oportunidades de parte a parte. Tentava o City, respondia o Liverpool e o primeiro golo surgiu logo aos 12 minutos através de Sterling - num momento em que os citizens jogavam com dez, enquanto Leroy Sané saia por lesão num joelho.
1-0 madrugador e até à meia hora de jogo o encontro esteve intenso, mas nos últimos 15 minutos da primeira parte quebrou um pouco e esteve algo confuso.
Valeu o intervalo que fez bem ao jogo e sobretudo ao Liverpool que, mesmo sem alterações, entrou melhor e diferente dos primeiros 45 minutos. Ainda assim, a primeira oportunidade foi do City - a jogar mais em contra-ataque - com David Silva a rematar por cima.
O certo é que a seguir a isso os reds tiveram a oportunidade de chegar ao golo, mas esbarraram nos ferros da baliza defendida por Bravo. Primeiro foi Van Dijk a rematar e a levar a bola à barra, caindo a seguir na linha, e depois foi Salah.
No entanto, tanta insistência acabou por dar em golo. Foi aos 77 minutos, na sequência de um livre. Bola na área com o central Van Dijk junto à linha a entregar a Matip que, acabado de entrar, não falhou a oportunidade.
1-1 com 15 minutos para jogar. Intensos, diga-se, e com Bravo - este domingo a grande nível no lugar de Ederson - a evitar a reviravolta do campeão europeu Liverpool, primeiro a Keita e a seguir a Salah.
Salah que, depois, em cima do apito final do jogo quase virou o marcador: na recarga de um remate contra um defesa, cabeceou de baliza aberta, valendo Kyle Walker a tirar de forma acrobática em cima da linha.
1-1 aos 90 minutos com o encontro a passar diretamente para as grandes penalidades e com Bravo a continuar à altura: o guardião defendeu o remate de Wijnaldum tornando-se decisivo para a conquista da sexta Supertaça do City.
