O futebolista português Bruno Fernandes considera que o jogo mais marcante da história do Manchester United, para si, foi a final da Liga dos Campeões de 2008, ganha pelos red devils ao Chelsea, em Moscovo.

«Penso que, da história, talvez tenha um jogo: a final da Liga dos Campeões, quando o Cristiano [Ronaldo] marca de cabeça. Penso que foi uma grande final e, para o Cristiano, foi um dos melhores jogos, porque ele marcou um golo espetacular de cabeça. Ele não salta, ele voa. Ele falhou um penálti, mas no final o United venceu a Liga dos Campeões e, no final, vimo-lo chorar no chão, porque venceu a Liga dos Campeões», referiu o médio de 25 anos, em declarações aos canais do clube, publicadas este domingo.

Nessa altura, Bruno estava ligado à formação do Boavista e tinha 13 anos.

Já sobre os seus jogos no Manchester United, dos nove que fez, Bruno admitiu que gostaria de reviver o do primeiro golo, quando deu vantagem ante o Watford, a 23 de fevereiro, num jogo que terminou com triunfo por 3-0.

«O jogo que gostaria de ver era o jogo em que eu marquei o meu primeiro golo, contra o Watford. Quero sentir – não exatamente como me sentira no jogo – mas a atmosfera e tudo mais», apontou.

A quarentena, com o trabalho físico e mental e séries

Antes do regresso aos treinos presenciais esta semana, Bruno trabalhou em casa e admitiu que foi mais fácil a componente física do que a mental, mas que o facto de ter a família também o ajudou neste aspeto.

«É mais fácil física do que mentalmente, porque só precisas de seguir o programa e vais estar bem. Mentalmente, também é bom porque tenho a minha família comigo, posso passar muito tempo com ela. Tenho a minha filha, então posso passar muito tempo com ela», referiu, explicando também como passou o tempo além do trabalho, entre filmes, séries e o gosto por cozinhar.

«Vejo filmes, na primeira semana [ndr: da quarentena] vi mais. Agora, estou a ver séries. Gosto da nova do Michael Jordan [The Last Dance]. Estou a ver também a história do Carlos Tévez [Apache]. Adoro massa. Desde pequeno, em casa, quando precisava de cozinhar para mim e para a minha irmã mais nova, era sempre massa. Agora faço mais coisas. Também gosto de fazer um churrasco», detalhou.