William Gaillard, diretor de comunicações da UEFA e conselheiro de Michel Platini, sugeriu esta sexta-feira, durante reunião do Observatório Mundial contra o racismo no desporto, que os direitos humanos passem a contar como item na atribuição de um Campeonato do Mundo de futebol a um país.
 
A proposta surgiu na sequência de uma questão a propósito da atribuição do Mundial 2018 à Rússia e do Mundial 2022 ao Qatar, sendo que estes dois países têm sido constantemente acusados de violarem os direitos humanos. Durante a reunião, que teve lugar em Joanesburgo, na África do Sul, o dirigente da UEFA sugeriu que se fizesse uma «lista de direitos exigíveis», embora tendo reconhecido que uma mudança nos locais do Mundial atualmente seria «uma revolução», dado que «há milhares de milhões» em questão.