Lionel Messi garantiu não ter qualquer peso nas convocatórias para a seleção da Argentina. O avançado do Barcelona, atualmente na Rússia em representação da alviceleste, refutou acusações de que Mauro Icardi, capitão e melhor marcador do Inter Milão, não era convocado por causa dele.

«É uma falta de respeito que digam que jogam os meus amigos. É mentira que eu controle a seleção. Nunca pus nem tirei um jogador da seleção e nunca vou fazê-lo», atirou em declarações à TyC Sports.

Polémicas à parte, Messi aproveitou para falar sobre as dificuldades sentidas pela sua geração em conquistar títulos para a seleção argentina, que nos últimos anos perdeu três finais - duas da Copa América e uma do Mundial. «Merecíamos ganhar, no mínimo, duas das três finais que perdemos.»

Recorde-se que a Argentina sentiu muitas dificuldades para garantir o apuramento para o Mundial 2018. «Não podíamos ficar fora do Mundial. Pensei que nos íamos classificar mais cedo», admitiu Lionel Messi, deixando ainda elogios à liderança de Jorge Sampaoli.

O jogador do Barça aproveitou ainda para fazer uma espécie de lançamento da competição. «Queríamos evitar a Espanha nos grupos porque seria um adversário muito difícil. Os candidatos são Espanha, Brasil, Alemanha e França.»

Pelo meio, uma promessa: «Se ganharmos o Mundial, prometo ir a andar para San Nicolás [n.d.r.: cidade da província de Buenos Aires que é local de peregrinações]. Ganhar o Mundial é tudo o que queremos.»

Na mesma entrevista, Messi abordou ainda o futuro e o sonho de um dia regressar ao Newell's, clube de onde saiu ainda muito novo para o Barcelona. «É um sonho pendente, não sei o que pode acontecer, mas a vontade de jogar no futebol argentino existe.»