A FIFA reconhece que está em causa o futuro do Mundial de clubes e da Taça das Confederações. Gianni Infantino, presidente do organismo, diz que o organismo quer provas com maior impacto e admitiu até substituir a primeira competição pela segunda.

«O Mundial de clubes é uma boa competição mas não tem tido o impacto esperado no desenvolvimento do futebol de clubes pelo mundo. Temos de ver se encontramos algo especial, algo novo que ajude clubes e confederações», afirmou Infantino depois do Conselho da FIFA, que decorreu em Calcutá, explicando que está aberto um período de «reflexão» sobre o assunto.

«Quando a FIFA organiza uma competição deve ser especial, por isso ou temos um torneio especial ou é melhor não o fazermos», insistiu o dirigente, acrescentando de caminho que a ideia é não congestionar mais o calendário internacional: «Uma opção podia ser organizá-lo em vez da Taça das Confederações.» 

O Mundial de clubes sucedeu à Taça Intercontinental, que colocava frente a frente o campeão da Europa e o campeão sul-americano, a cujos vencedores a FIFA atribuiu agora formalmente o estatuto de campeão mundial. É anual, ao contrário da Taça das Confederações, que se disputa de quatro em quatro anos, a anteceder o Mundial, entre os campeões continentais de seleções.