Lionel Messi, Kylian Mbappé, Neymar, Sergio Ramos e muitos outros.

O Paris Saint-Germain pode ter reunido uma constelação de estrelas e até pode ser o único clube capaz de dar-se ao luxo de recusar uma proposta a rondar os 200 milhões de euros por um jogador a entrar no último ano de contrato.

Mas, a julgar pelas declarações do seu presidente, Nasser Al-Khelaifi, não tem passado entre os pingos da chuva e também não é imune à crise que tem afetado o futebol desde o aparecimento da pandemia.

«Todos estamos a encarar esta nova realidade e todos os clubes estão a sofrer», afirmou esta segunda-feira durante a Assembleia-Geral da Associação Europeia de Clubes (ECA), que passou a presidir.

O dirigente deu algumas sugestões que considera serem importante para que os clubes possam resistir melhor a cenários inesperados de crise, como o que está a suceder. «Devemos criar uma estabilidade financeira. Se não reagirmos rápido, as consequências podem ser irreparáveis. Há que reconsiderar o fair-play financeiro. Que seja posto em marcha uma novo regulamento que garanta uma estrutura piramidal estável, duradoura, inclusiva e competitiva.»

Nasser Al-khelaifi sugeriu ainda a criação de um novo modelo de comercialização das competições europeias, alterações ao calendário de jogos - que disse ser perigoso para a saúde dos atletas e garantiu estar em sintonia com a UEFA na defesa de um futebol para todos, congratulando-se com o fracasso a ideia da Superliga Europeia, que abanou, ainda que por pouco tempo, as fundações do futebol europeu. «Não vamos parar muito tempo a pensar nos acontecimentos de 18 de abril, porque não quero dar muita importância aos inventores de fantasias e aos fracassos. Todos juntos defendemos os interesses do futebol europeu: jogadores, clubes, ligas, federações nacionais e sobretudo os adeptos.»