O governo grego afasta a possibilidade de a final da Taça da Grécia, entre o Olympiakos e o AEK Atenas, se realizar na data proposta pela Federação Grega de Futebol, 15 de maio.

«O ministro decidiu adiar a final por um período de pelo menos 10 dias e as razões de segurança que invocou mantêm-se», afirmou fonte do gabinete do ministro dos Desportos grego, Stravros Kondonís.

Na sexta-feira, a pedido da polícia grega e do Comité Contra a Violência, o governo grego decidiu adiar o jogo da final da Taça da Grécia, prevista para o dia seguinte, alegando falta de segurança para o jogo entre a equipa treinada pelo português Marco Silva e o AEK Atenas, de André Simões e Hélder Barbosa.

Devido a uma greve dos sindicatos, agendada para sábado, a polícia grega entendeu não ter capacidade de resposta para dar uma proteção adequada na final.

Em todo o caso, a final, quando acontecer, irá disputar-se sem espectadores, depois de o ministro ter cedido à pressão da UEFA e da FIFA para que a competição se realizasse, mesmo após ter anunciado o seu cancelamento devido a confrontos na meia-final.

De acordo com a mesma fonte, na origem das reservas do executivo grego em matéria de segurança está possibilidade de novos confrontos entre os adeptos das duas equipas, que já anunciaram a intenção de acompanharem os autocarros que transportam os jogadores até ao estádio.

A Federação Grega de Futebol tinha proposto a data de 15 de maio já que a partir do final do mês os jogadores internacionais deverão estar concentrados ao serviço das respetivas seleções nacionais.