O selecionador uruguaio admitiu esta terça-feira que padece de uma neuropatia que afeta os seus movimentos. Em conferência de imprensa, Óscar Tabárez falou das limitações físicas reveladas durante a última Copa América, garantindo contudo que isso não lhe afeta a relação com os jogadores.

«Não digo muito bem, mas estou bastante bem», disse o técnico, em declarações difundidas pelo jornal Subrayado, ao qual negou ser vítima da síndrome Guillain-Barré, um transtorno neurológico que faz com que o sistema imunitário ataque uma parte do sistema nervoso.

«Sofro de uma doença crónica, estou um pouco melhor, embora tenha oscilações na saúde», explicou o técnico de 69 anos, que orientou a equipa uruguaia na Copa América em muletas.

«Se chegar o momento em que isso possa afetar o meu relacionamento com os jogadores ou algo do género, ponderarei afastar-me, mas isso nunca aconteceu», frisou por último.