Gareth Bale anunciou estar pronto a reforçar o movimento de boicote às redes sociais como forma de combater o abuso racista e o assédio online que atingiu dois companheiros da seleção do País de Gales.

«Se todos o fizerem ao mesmo tempo, não apenas uma ou duas pessoas, eu assim faria», disse o avançado de 31 anos na conferência de imprensa antes do jogo com a República Checa, de apuramento para o Mundial2022.

Dois dos colegas de seleção do jogador do Tottenham de José Mourinho, Ben Cabango e Rabbi Matondo, foram alvo de insultos racistas no Instagram após a vitória de sábado sobre o México (1-0), em jogo particular em Cardiff.

«Se esta for uma campanha em que muitas pessoas influentes do desporto e de outras áreas se manifestarem, eu poderia ajudar. Sou totalmente a favor», reforçou.

Na sexta-feira, em mensagem publicada no Twitter, Facebook e Instagram, onde soma 14,8 milhões de seguidores, o francês antigo campeão do mundo Thierry Henry anunciou que iria renunciar às redes sociais, como forma de protesto conta o «racismo tóxico» e o «assédio» perpetrado nas várias plataformas.