Notícia atualizada

 Um ataque a uma sinagoga em Jerusalém fez esta terça-feira quatro vítimas civis. Três das vítimas são americanas. Aryeh Kupinsky, Kalmen Levin e Moshe Twersky, de acordo com a Fox News.

O Reino Unido também confirmou que uma das vítimas do ataque tem dupla nacionalidade, israelita e britânica, noticia a Reuters.

Às quatro vítimas civis, juntam-se as mortes dos atacantes. Dois palestinianos, armados com facas e machados irromperam pela sinagoga, segundo a polícia israelita, que os abateu a tiro.

Há ainda seis pessoas feridas neste ataque, uma retaliação pela morte de um motorista de autocarro palestiniano presume-se, embora o Hamas não assuma a responsabilidade pelo incidente. Por seu turno, as autoridades israelitas alegam que a morte do condutor se tratou de suicídio.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, em reação ao ataque desta terça de manhã, já prometeu «mão pesada» e convocou um gabinete de crise para o final do dia.

Este ataque, o mais mortífero na cidade santa desde 2008 – em que morreram oito pessoas num ataque a uma escola -, foi reivindicado pela PFLP, a Frente de Libertação da Palestina e condenado pelo presidente da Palestina, Mahmoud Abbas.

A administração Obama também já reagiu ao incidente. John Kerry, citado pela CNN, considera este ataque aos civis que estavam a rezar «como um ato de puro horror».

A tensão entre israelitas e palestinianos tem vindo a subir de tom nos últimos dias, com informação de mortes e esfaqueamentos.