O presidente da FIFA, Gianni Infantino, revelou esta segunda-feira, à margem do velório do antigo futebolista brasileiro Pelé, que o organismo vai solicitar que cada um dos seus 211 membros dê o nome de Pelé a pelo menos um estádio em cada país.

Presente no Brasil esta segunda-feira, o presidente da FIFA rotulou Pelé de «eterno» e enumerou várias homenagens.

«Vamos pedir a todas as federações no mundo para guardar um minuto de silêncio em cada jogo e o que posso dizer aqui é que vamos pedir a todas as federações no mundo, 211 países, que nomeiem um estádio, em cada país do mundo, com o nome de Pelé», afirmou, aos jornalistas, frisando que o brasileiro vai ser homenageado «como merece».

«Creio que o jogo, no mundo inteiro, as futuras gerações, têm de saber e recordar quem era Pelé e a alegria que Pelé deu ao mundo. Por isso, acredito que o mais importante tem de ser um estádio, num campo onde se jogue e onde se marque golos. E que os meninos e as crianças, daqui a 20, 30, 50, 100 anos, quando marcarem golos no Estádio Pelé em qualquer país do mundo, perguntem: "Quem era Pelé?". Era um grande do futebol que nos emocionou», justificou Infantino.

O presidente da FIFA chegou ao estádio Vila Belmiro, em Santos, cerca de 40 minutos antes da abertura das portas, às 10:00 locais (13:00 em Lisboa), acompanhado dos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, Edinaldo Rodrigues, e da Confederação Sul-americana de Futebol, Alejandro Domínguez.

Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.