O Paris Saint-Germain defrontou o Lille vindo de três derrotas consecutivas e aos 69 minutos, quando a equipa de Paulo Fonseca fez o 3-2 no Parque dos Príncipes, o desnorte tomou conta do clube parisiense e colocou a nu o momento da equipa.

O português Luís Campos, diretor desportivo do PSG, desceu até ao relvado, na zona da área técnica, e fez vários gestos, além de gritar para dentro de campo, com o treinador Christophe Galtier a assistir ao que se passava. Ainda assim, o técnico não considerou que o dirigente se tivesse intrometido no seu trabalho, isto dias depois de ter discutido com jogadores no balneário.

«Não é interferência. No Mónaco, não houve interferência. O Luís é apaixonado por vencer. Houve raiva, mas nenhuma interferência. O que é que isso demonstra? Uma grande vontade de ter sucesso. Claro que o Luís faz parte da equipa técnica. Isto não representa nenhum problema para mim porque não há intervenção técnico-tática. Existe paixão», explicou o treinador do PSG em conferência de imprensa.

Nos instantes finais, o PSG conseguiu a reviravolta com golos de Kylian Mbappé e Leo Messi, que permitiu somar três pontos e dar «oxigénio» ao treinador.

«Quando és o treinador do PSG com três derrotas em três competições diferentes, existe... Eu tento ignorar, estar numa bolha. Mas, obviamente, por trás destas três derrotas, tive muitas reuniões com a direção, com ele e com o meu presidente», concluiu.

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