O presidente da CONMEBOL, Alejandro Domínguez, garantiu esta noite que a receita do jogo entre River Plate e Boca Juniors, da segunda mão da final da Taça Libertadores, vai ser destinado «a um fundo para erradicar a violência no futebol sul-americano».

Instantes depois do anúncio do estádio Santiago Bernabéu, em Madrid, Espanha, como palco do «superclássico» que vai decidir o título, Domínguez e o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, explicaram o que leva o jogo a solo espanhol, a 9 de dezembro.

«Falei com Florentino [ndr: presidente do Real Madrid] e não colocou nenhum problema para usar o Bernabéu e a custo zero», referiu Domínguez, em declarações ao programa El Larguero, da Cadena SER, frisando que Madrid «é uma das cidades mais seguras» para o efeito.

Por sua vez, Rubiales salientou que «se alguém demonstrou durante anos a fio que está preparado para isto são as forças de segurança do Estado. É um dia para que sintamos que, desde Espanha, colaborámos», notou o dirigente da RFEF.

Quanto à segurança em redor da cidade e do estádio, Domínguez sublinhou que a CONMEBOL vai seguir as ordens das autoridades policiais. «Vai haver uma zona e um setor para ambos os clubes, obviamente separados», anunciou.

Após o empate da primeira mão, no La Bombonera, 2-2, o jogo da segunda mão entre River e Boca foi adiado sucessivamente após o apedrejamento do autocarro do Boca, no último sábado, à chegada do estádio do River, que deixou alguns jogadores lesionados e em estado de choque.

O River-Boca joga-se às 19h30 (hora portuguesa), de 9 de dezembro, domingo.