Jogou no Manchester United, demonstra honestidade sobre a depressão que viveu na carreira e ganhou vida no meio do confinamento. Aos 43 anos, Roy Carroll, que representou os red devils entre 2001 e 2005 - foi colega de Cristiano Ronaldo - voltou ao ativo no seu país natal, a Irlanda do Norte, ao serviço do Dungannon.

Carroll tinha pendurado as botas em 2018/2019, ao serviço do Linfield, numa carreira que passou ainda pelo Notts County, Olympiacos, OFI, Odense, Derby County, Rangers e West Ham, todos estes clubes depois do Manchester United.

E foi precisamente na altura em que esteve no West Ham, entre 2005 e 2007, que viu uma lesão deixá-lo de fora por um período longo, que marcou uma etapa complicada na sua vida pessoal: depressão.

«Eu nunca tivera uma longa lesão antes e, aos poucos, comecei a entrar num buraco cada vez mais fundo. Não estava mentalmente preparado para aquilo. Fechava-me num quarto escuro e bebia muito. Não tinha ajuda de fora. Ninguém sabia o que estava errado comigo porque eu nunca falei sobre isso. Todos pensavam que eu era o tipo mais feliz do mundo, mas eu ia para casa, fechava a porta, batia com a cabeça na parede e bebia para tentar esquecer», disse, em entrevista ao Daily Mail.

«Eu tentava livrar-me da depressão. Tens de beber muito para esquecer isso, mas no dia seguinte ficava pior e voltava a beber. Não funciona. Eu fui para reabilitação porque outros o queriam: a minha esposa, o meu agente e os meus amigos. Eu não via nada de errado comigo, foi o grande problema», disse, ainda.