A FIFA realizou esta quarta-feira o ensaio geral para o sorteio do Campeonato do Mundo que vai ter lugar, na próxima sexta-feira, no Palácio do Kremlin, em Moscovo. Um ensaio que permitiu antecipar os cenários da cerimónia, os apresentadores eleitos, as atuações musicais e a forma como o sorteio em si irá decorrer.
A jornalista russa Maria Komándnaya, que vai acompanhar o antigo jogador Gary Lineker na cerimónia do sorteio, apresentou o ensaio com a ajuda de Diego Fórlan, um dos oito antigos jogadores eleitos para tirar as bolas que vão ditar a constituição dos oito grupos da fase final.
Segundo foi possível antecipar, os quatro potes que contêm os nomes das 32 seleções finalistas, vão estar colocados à esquerda do cenário, enquanto as urnas dos oito grupos da fase final vão estar do lado direito, distribuídas por ordem alfabética.
A Rússia que, como anfitriã, será cabeça de série - ao lado de Alemanha, Brasil, Argentina, Portugal, França, Bélgica e Polónia – será também a única a conhecer de antemão a sua posição, no primeiro lugar do Grupo A.
Um sorteio que será condicionado pelo princípio da separação geográfica. Assim, com exceção da Europa, que tem catorze seleções apuradas para esta fase final, nenhum grupo pode repetir seleções da mesma confederação. Cada grupo também não poderá ter mais de duas seleções europeias. Assim, equipas do pote 2, como Perú, Colômbia e Uruguai não poderão ficar no mesmo grupo dos cabeças de série Brasil e Argentina.
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— FIFA World Cup (@FIFAWorldCup) 16 de novembro de 2017
Forlán, antigo internacional uruguaio, reconheceu que sorteio gera enormes expetativas, tanto para as seleções, como para os adeptos, mas também diz que não será determinante, recordando que no último Mundial, o Uruguai ficou no grupo da Inglaterra, Itália e Costa Rica e quem seguiu em frente foram os uruguaios e costarriquenhos. «Espero que uma equipa latino-americana vença o Mundial, particularmente, o Uruguai», atirou o antigo jogador do Atlético Madrid.
O sorteio em si não vai durar mais de meia-hora, mas a cerimónia vai prolongar-se, intervalada com atuações musicais que vão ficar a cargo do cantor russo Alsú e do guitarrista norte-americano, de origem portuguesa, Nuno Betancourt.
A cerimónia também vai recordar todos as edições anteriores dos Mundiais e os seus protagonistas, desde os heróis uruguaios do Maracanazo de 1950, até ao golo do alemão Mario Götze no prolongamento da final frente à Argentina no Mundial2014.
Já na parte final da cerimónia, Miroslav Klose, melhor marcador da história dos Mundiais, vai subir ao palco com o apetecido troféu que chegou esta quarta-feira ao Kremlin.
