Titular nos últimos cinco jogos do Zenit e autor de dois golos no Clássico contra o CSKA Moscovo, Wendel confessou estar a viver o melhor momento desde que trocou o Sporting pelo emblema russo.

«Estou a dar uma boa resposta dentro de campo. Demora sempre um pouco o período de adaptação tanto a nível físico como tático. Cheguei com o campeonato em andamento, agora sinto-me muito melhor e adaptado. É o meu melhor momento na Rússia, já estou adaptado ao clube, aos meus companheiros e entendo melhor as funções de cada um em campo», referiu, em entrevista ao Globo Esporte

O internacional sub-23 pelo Brasil explicou que o técnico do campeão russo, Semak, o coloca a jogar mais perto da área contrária em contraste com o que acontecia em Alvalade.

«Pela forma como a equipa joga e pelas características, o treinador pede-me que chegue à área e que finaliza de fora da área. É um pouco diferente do que acontecia em Portugal onde tinha de circular a bola rápido e com toques curtos», esclareceu.

Wendel destacou a ajuda que recebeu tanto de Malcom e como de Douglas Santos nos primeiros meses na Rússia.

«Ajudaram-me muito e criamos uma boa amizade também fora do clube. Joguei no Brasil e em Portugal, então é estranho chegar a um sítio e não entender nada do que estão a dizer. Mas aos poucos, estou a adaptar-me. Dentro de campo, a bola é a linguagem universal. Fora do clube, vou ficando mais velho e aprendo a lidar melhor com as situações. Sinto-me mais maduro do que quando saí de Portugal», disse. 

Por último, o ex-Sporting tem como objetivo representar a seleção de sub-23 do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

«É impossível não pensar nisso. Tenho muita vontade de disputar as Olimpíadas e tenho trabalhado com o professor Jardine [selecionador olímpico do Brasil] ao longo destes últimos anos. Sei que a convocatória só vai surgir se o meu trabalho no clube for bem feito», concluiu. 

Os dois primeiros golos de Wendel pelo Zenit: