A história teve um final feliz, mas poderia ter corrido mal.

No Cristo Atlético-Gimnástica Segoviana, da terceira divisão espanhola - divisão em que não se exige um médico no banco - nem sequer havia uma ambulância, quando Camilo caiu ao relvado inanimado após um pontapé de um adversário, seguido de uma queda aparatosa.

No entanto, na bancada do Estádio Municipal Nueva Balastera de Palencia, estava um médico que não pensou duas vezes em descer ao relvado para ajudar no socorro ao jogador do Cristo Atlético e, por isso, tudo terminou bem.

O médico Ángel González, que pontualmente colabora com o CD Palencia, contou com a ajuda do fisioterapeuta do Cristo Atlético e conseguiu abrir a boca do jogador para que a língua não se enrolasse e morresse por asfixia - algo que dois jogadores já tinham tentado fazer, sem sucesso - estabilizando-o de seguida.

Assim, depois de prestado o primeiro socorro, Camilo seguiu para o Hospital Río Carrión onde fez exames complementares que descartaram qualquer dano cerebral e, por isso, foi-lhe dada alta umas horas depois. Ainda assim, não ganhou para o susto.