O treinador do Chelsea, Thomas Tuchel, implorou pelo fim das perguntas a si dirigidas acerca da guerra na Ucrânia e, em particular, sobre o milionário russo Roman Abramovich, que entregou a gestão dos azuis de Londres aos administradores da fundação do clube.

«Ouça, ouça, têm de parar, eu não sou político. Vós tendes de parar, honestamente. Eu tenho de repetir e sinto-me mal em repetir, porque nunca experienciei uma guerra. Sinto-me mal a falar disto, porque sou um privilegiado. Eu sento-me aqui em paz e faço o meu melhor, mas têm de parar com essas perguntas, eu não tenho respostas para vós», afirmou Tuchel, de forma decidida.

Questionado sobre se a ligação de Abramovich ao Chelsea é um problema, Tuchel acrescentou. «É um pouco demais para eu responder. Não estou ciente de todos os detalhes e de toda a situação. Todos concordamos que há situações muito mais importantes do que futebol. As situações como a guerra são, claro, muito mais importantes, mas não me cabe comentar a situação de Abramovich. Não sei o suficiente sobre isso», referiu, na antevisão ao duelo com o Luton, da Taça de Inglaterra, marcado para as 19h15 de quarta-feira.

Esta terça-feira, o deputado trabalhista Chris Bryant afirmou, no parlamento, que Abramovich está a vender a sua casa no Reino Unido e ainda um apartamento. Bryant disse, à Câmara dos Comuns, que o russo está «aterrorizado por poder ser sancionado».