O aproximar do fim de uma época desportiva coloca, em cima da mesa, várias situações contratuais de futebolistas com os respetivos clubes. Ora as partes têm o desejo de prolongar o vínculo, como divergem nas perspetivas de futuro e a época 2018/2019 põe fim a dezenas de vínculos oficialmente conhecidos entre clubes e jogadores em Portugal e resto do mundo.

Entre as equipas historicamente mais sonantes, Inglaterra é o país que apresenta mais nomes em carteira, com contrato publicamente conhecido com termo em 2019, no final da temporada. O Manchester United, por exemplo, tem seis jogadores nessa condição. Já o Chelsea apresenta cinco. Mas Manchester City, Liverpool, Arsenal ou Tottenham não ficam isentos neste cenário.

No total, são mais de 20 os nomes dos emblemas de referência atual em Inglaterra que têm no limite as ligações com os seus atletas.

INGLATERRA:
Manchester United: David de Gea, Ander Herrera, Juan Mata, Matteo Darmian, Andreas Pereira, Antonio Valencia;
Chelsea: Olivier Giroud, Robert Green, David Luiz, Gary Cahill, Willy Caballero;
Liverpool: Daniel Sturridge, Connor Randall, James Milner, Alberto Moreno;
Arsenal: Nacho Monreal, Carl Jenkinson, Stephan Lichtsteiner;
Manchester City: Vincent Kompany;
Tottenham: Michel Vorm, Fernando Llorente.

Entre os principais campeonatos europeus, Espanha também demonstra, entre os principais candidatos aos primeiros lugares, meia dúzia de nomes. O Atlético de Madrid é a quem mais pode piscar-se o olho para possíveis aquisições.

ESPANHA:
Atlético Madrid: Diego Godín, Filipe Luís, Juanfran;
Barcelona: Thomas Vermaelen;
Real Madrid: Luca Zidane;
Sevilha: Gabriel Mercado.

Viajando até Itália, França e Alemanha, os principais emblemas também mostram vários jogadores em fim de contrato, em junho de 2019. De Juventus a PSG, passando por Munique, são mais de duas dezenas.

ITÁLIA:
Juventus: Andrea Barzagli;
Milan: Andrea Bertolacci, Ignazio Abate, Cristián Zapata, José Mauri, Riccardo Montolivo;
Roma: Daniele de Rossi;
Inter Milão: Andrea Ranocchia, Daniele Padelli, Tommaso Berni.

FRANÇA:
Paris Saint-Germain:
Gianluigi Buffon, Adrien Rabiot, Daniel Alves;
Lyon: Rafael, Jérémy Morel;
Marselha: Mario Balotelli;
Monaco: Thuram-Ulien.

ALEMANHA:
Bayern Munique:
Arjen Robben, Franck Ribéry, Rafinha;
Borussia Dortmund: Eric Oelshlagel;
Werder Bremen: Claudio Pizarro, Max Kruse, Johannes Eggestein;
Borussia Monchengladbach: Josip Drmic, Patrick Herrmann.

Benfica, mas sobretudo FC Porto, com dossiês pendentes

Em Portugal, o cenário apresentado não escapa aos clubes e, entre as referências, o FC Porto é quem mais apresenta mais casos por resolver: Brahimi, Herrera, Adrián López, Hernâni, Maxi Pereira e Fabiano terminam contrato este ano. No Benfica, a mesma situação, com o médio grego Samaris.

Outros clubes são também confrontados com o mesmo panorama. A exemplo, Fábio Coentrão e Nélson Monte no Rio Ave, Tozé no Vitória SC, Ricardo Ferreira no Sp. Braga, Muriel no Belenenses SAD ou Briseño no Feirense.

De Miguel Veloso a Varela: os portugueses lá fora com futuro incerto

Além de alguns dos grandes protagonistas do futebol atual com incógnita acerca da carreira para a temporada 2019/2020, há vários portugueses nas primeiras ligas do respetivo país na mesma situação.

Nas principais, nota para Miguel Veloso (Génova, Itália), Rolando (Marselha, França), mas há mais de uma dezena na mesma situação pela Europa e arredores.

Na Rússia, Manuel Fernandes (Lokomotiv Moscovo), Miguel Vítor em Israel (Hapoel Beer Sheva), André Martins (Légia Varsóvia) e João Nunes (Lechia Gdánsk) na Polónia. Na Roménia, são três os casos: no Gaz Metan, André Micael e David Caiado, além de João Meira, jogador do Chiajna. Na Turquia, encontramos Tiago Lopes e Silvestre Varela, atletas do Kayserispor. Em Chipre, Nuno Morais (APOEL), João Pedro (Apollon Limassol), e Alex Soares (Omonia Nicósia).

Há, ainda, outros três casos no mesmo número de países: João Escoval na Croácia (Rijeka), Carlitos na Suíça (Sion) e Rúben Brígido na Bulgária (Beroe).