O Campeonato Brasileiro vai adotar limites para as trocas de treinadores na competição ao longo da temporada.

Já a partir da edição deste ano do Brasileirão, cada clube não poderá demitir mais do que um treinador ao longo da prova e se o fizer por uma segunda vez terá de nomear como substituto alguém que esteja nos quadros do clube há pelo menos seis meses.

Além disso, cada técnico também só poderá passar, no máximo, por duas equipas caso seja ele a pedir demissão. Ou seja: se um treinador solicitar a saída de dois clubes que treine durante a época, só poderá voltar ao ativo da Série A no ano seguinte. Mas, se for demitido, não sofre qualquer tipo de penalização.

Esta proposta, que era defendida pela CBF há três anos, foi aprovada na quarta-feira pelos clubes participantes do principal escalão do futebol do Brasil, onde há dois treinadores portugueses: Abel Ferreira no Palmeiras e António Oliveira ao serviço do Athletico Paranaense.

As chamadas «danças de cadeira» no Brasileirão são uma constante de ano para ano e esta medida tem como objetivo a imposição de algum rigor.

A série A arranca no final de maio e termina em dezembro.