A seleção da Bulgária foi castigada esta sexta-feira pela UEFA com o fecho parcial do estádio Levski para os dois próximos jogos de apuramento para o Europeu de futebol de 2020, devido a racismo provocado por adeptos.

O castigo, aplicado pelo Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA, tem como base o comportamento de fãs búlgaros nos dois últimos jogos do grupo A de qualificação, que findaram com derrotas na República Checa (2-1) e na receção ao Kosovo (3-2), a 7 e 10 de junho, respetivamente.

O próximo jogo, a 14 de outubro, ante a Inglaterra, vai ter encerrados 5 mil lugares no dito estádio, localizado na capital Sofia, ao passo que o duelo ante a República Checa, a 17 de novembro, vai ter 3 mil cadeiras impedidas. O espaço vai ter de ser preenchido com uma tarja da UEFA, com a inscrição “#EqualGame”.

Grécia, Ucrânia e Roménia também castigadas

O organismo da UEFA também puniu mais três seleções - Grécia, Ucrânia e Roménia - na sequência dos últimos jogos de qualificação.

A Federação Grega de Futebol foi condenada a pagar 63.500 euros, por atraso no início do jogo, utilização de engenhos pirotécnicos, arremesso de objetos, bloqueio de escadas, encerramento de escadas de emergência e conduta imprópria de oficiais no jogo ante a Itália, a 8 de junho, em jogo do grupo J de acesso ao Euro 2020.

Já a Federação Ucraniana foi castigada com 15 250 euros, por uso de pirotecnia e bloqueio de escadas no jogo ante a Sérvia, a 7 de junho, no grupo B da mesma qualificação, no qual está inserido Portugal.

Já o organismo federativo da Roménia foi sancionado com dois mil euros de multa e encerramento do mesmo número de lugares do estádio em que os sub-21 vão jogar a próxima partida. Em causa está também a utilização de material pirotécnico, arremesso de objetos e comportamento racista de romenos, ante a Croácia, no Europeu da categoria.