A UEFA confirmou esta sexta-feira a abertura de um processo disciplinara ao treinador-adjunto de José Mourinho na Roma, Nuno Santos, bem como ao treinador do Bodo/Glimt, Kjetil Knutsen, na sequência da alteração entre ambos a 7 de abril, à margem do Bodo/Glimt-Roma da primeira mão dos quartos de final da Liga Conferência, na Noruega, que chegou mesmo a agressões físicas.

«Na sequência de uma investigação conduzida por um Inspetor de Ética e Disciplina da UEFA aos incidentes reportados, que alegadamente ocorreram no jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga Conferência da UEFA, entre Bodo/Glimt e Roma, processos disciplinares foram abertos», refere a UEFA, mencionando «acusações contra Kjetil Knutsen e Nuno Santos» por «violação dos princípios gerais de conduta» e «agressão grave».

A UEFA informa ainda que o seu «Órgão de Controlo, Ética e Disciplina decidirá oportunamente sobre o assunto».

Depois do encontro, o Bodo/Glimt desmentiu a existência de agressões e apresentou queixa-crime contra Nuno Santos. No dia seguinte ao jogo, a UEFA abriu uma investigação aos incidentes e, a 11 de abril, suspendeu preventivamente os dois técnicos visados. Há pouco mais de uma semana, o jornal inglês Independent divulgou imagens da discussão entre Knutsen e Santos, vendo-se nas imagens que os dois chegaram a agredir-se fisicamente.

Galatasaray com fecho parcial do estádio

Noutra decisão anunciada esta sexta-feira, a UEFA anunciou, depois do Galatasaray-Barcelona, jogado a 17 de março, na Turquia, para a Liga Europa, o «encerramento parcial do estádio do Galatasaray (na arquibancada leste, onde os adeptos do clube estão sentados, que deve consistir em pelo menos 3 mil assentos em setores adjacentes onde ocorreram os incidentes relatados) durante o próximo jogo das competições da UEFA em que o Galatasaray jogue como anfitrião».

A UEFA anunciou ainda uma multa de 20 mil euros ao clube turco por «arremesso de objetos», sendo que «o fecho parcial do estádio é sujeito a um período probatório de dois anos».