Yaya Touré, ex-Barcelona e Manchester City, criticou, esta segunda-feira, a FIFA pelos casos de racismo, afirmando mesmo que a entidade «não se importa» e que, por isso, «nada muda.»

«Falam a toda a hora, bla, bla, bla, mas não fazem nada. Nada muda. As pessoas da FIFA não se importam, de qualquer forma, falam do tema, mas nada muda», começou por dizer o agora jogador do Quingdao Huanghai, em declarações à AFP, depois de o clube garantir a promoção para a Super Liga Chinesa.

«Não quero dizer que não estou preocupado. Estou preocupado», acrescentou.

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O médio de 36 anos comentou ainda o jogo da Bulgária diante da Inglaterra, que esteve interrompido por duas vezes, devido a cânticos racistas, defendendo que os ingleses deveriam ter abandonado o relvado e que os jogadores «têm de tomar medidas.»

«Os jogadores precisam de ser sérios, tomar ações sérias sobre o tema, caso contrário eles [os racistas] continuarão a fazer o mesmo», concluiu.

Relembre-se que Touré, agora com 36 anos, foi vítima de racismo quando representava o Metalurg Donetsk. Na conta pessoal, o atleta soma três títulos da Premier League conquistados ao serviço do Man. City e uma Liga dos Campeões na altura em que representava o Barcelona.