Figo foi interrogado por responsáveis da federação italiana de futebol (Figc) e o jogador português do Inter corrigiu as declarações que motivaram o protesto da Juventus. Agora será o procurador federal a decidir se o caso fica por aqui ou se há motivos para dar razão ao clube de Turim.
A polémica começou depois de Figo ter dado uma entrevista em Berlim na segunda-feira seguinte à vitória da Juventus sobre o Inter por 2-1. O jogador português foi citado a dizer quer tinha visto o director geral da Juve, Luciano Moggi, a entrar na cabine do árbitro Paparesta antes do jogo.
Esta quinta-feira, Figo corrigiu as declarações perante os responsáveis da Figc dizendo que tinha visto os dirigentes da Juventus nas escadas que dão acessos aos balneários dos árbitros, mas que não tinha visto de facto Moggi entrar na cabine de Paparesta.
No inquérito de cerca de meia hora, o jogador explicou inclusivamente que tinha dado a entrevista em Berlin falando em inglês e que isso proporcionou o equívoco sendo «mal-entendido».
A Figc não ouviu nem Moggi nem o árbitro e deu assim a fase de inquérito por terminada. O caso será agora enviado para o procurador federal, que decidirá se arquivará o processo ou se dará seguimento às pretensões da Juventus de que Figo seja castigado.