A investigação sobre a morte de Davide Astori, jogador da Fiorentina, está a investigar um terceiro médico. Trata-se de Pietro Amedeo Modesti, diretor de Medicina Desportiva do hospital Careggi e, segundo o jornal «La Nazione», que avançou com a história, é acusado de «supressão, destruição e ocultação de provas» pelo promotor de Florença.

Recorde-se que a Procuradoria de Florença já tinha acusado dois médicos no âmbito de uma investigação por possível homicídio involuntário de Davide Astori, que morreu em março de 2018 vítima de paragem cardíaca, num hotel de Udine, onde estava concentrado com a equipa.

Os dois médicos, que trabalham em clínicas de Florença e Cagliari, cidades de clubes que Davide Astori representou, estão sob investigação por terem atestado da condição física do jogador para competir na Série A.

Uma autópsia realizada confirmou que a causa da morte foi uma «desaceleração do batimento cardíaco».

Os investigadores acreditam que relatório do exame a que Astori teria sido submetido, em julho 2017, para analisar as contratações e elasticidade do músculo cardíaco, no Centro de Medicina Desportiva de Careggi, foi produzido apenas mais tarde. Apercebendo-se dessa incongruência de datas, Amedeo Modesti terá tentado destruir o documento, o que levou a que os seus computadores e telemóveis tenham sido apreendidos.

Recorde-se que Astori jogou na Série A pelo Cagliari (2008-2014), Roma (2014-2015) e Fiorentina (2015-2018), além de ter sido chamado por 14 vezes à seleção italiana, pela qual marcou na Taça das Confederações, contra o Uruguai, em 2013.