O sindicato internacional de futebolistas profissionais (FIFPro) declarou apoio aos jogadores do Nápoles, contra o que apelida de «abusos e intimidações», após o clube onde joga Mário Rui ter impostpo uma redução salarial.

O presidente do Nápoles, Aurélio de Laurentiis, ordenou que uma parte do salário mensal fosse deduzida, até 50 por cento, após a recusa dos jogadores em se manterem em estágio em Castel Volturno, depois de três jogos sem ganharem.

Após essa medida que os atletas não respeitaram, a equipa continuou sem ganhar, acumulando desde 27 de outubro, seis empates e uma derrota.

O dirigente dos napolitanos pretendia a permanência dos jogadores em estágio, após o empate com o Salzburgo, na Liga dos Campeões, e, de acordo com a imprensa, a retenção do salário ordenado por De Laurentiis pode chegar aos 2,5 milhões de euros.

«A FIFPro está preparada para ajudar, em colaboração com o Sindicato italiano, assegurando que os futebolistas não serão sujeitos a abusos e intimidações», informou o organismo internacional, em comunicado emitido neste sábado.