Javier Pastore está feliz na Roma e quer continuar a jogar na equipa comandada por Paulo Fonseca, mas, num live promovido pela Telefenoticias, o internacional argentino deu a entender que o clube romano está a passar por extremas dificuldades financeiras, impostas pela pandemia da covid-19, e pode querer vendê-lo no final da presente temporada.

«Dizem muitas vezes que estou perto de me mudar para China, Japão, Argentina ou Inglaterra, mas a verdade é que quero ficar na Roma. Agora, porém, estou focado no final deste campeonato e em alcançar os objetivos com o clube», começou por destacar o médio argentino.

Pastore tem mais dois anos de contrato com o clube italiano e não esconde a sua paixão pela cidade de Roma. «Tenho mais dois anos de contrato, gostaria muito de completá-los. Sinto-me muito bem, gosto muito da cidade, a minha família e eu estamos muito felizes aqui. Mas a verdade é que ainda não conversei com ninguém sobre meu futuro, nem mesmo com meu clube que não me forneceu informações sobre ofertas para minha partida», prosseguiu.

O internacional argentino conta ainda que o clube vai apostar mais na formação e pretende libertar os jogadores mais caros. Pastore somou apenas treze jogos esta temporada, entre a Série A e a Liga Europa.

«Os jovens que ganham menos estão a chegar. O clube, com as consequências da emergência de saúde, sofreu muito, como muitos outros. As empresas são empresas e precisam de dinheiro quando estão com prejuízos, então ninguém sabe o que vai acontecer. Quando a temporada terminar, o clube terá que voltar a ter um saldo positivo e, para isso, precisará vender jogadores ou comprar jogadores mais jovens e que ganhem menos», reforçou.

Neste âmbito, Pastore abordou a possibilidade de voltar à Argentina nos próximos anos. «Gostaria de voltar ao Talleres ou ao Huracan porque são dois clubes que me formaram e me deram a oportunidade de estar aqui onde estou. Isso é algo que eu sempre tenho em mente. Mas espero poder estar fisicamente bem nos próximos anos, espero não ter nenhuma lesão grave que possa encurtar minha carreira», destacou ainda.