A Roma de José Mourinho regressou esta quarta-feira às vitórias ao bater o Bolonha (1-0), no Estádio Olímpico, no regresso da Série A, depois de três jogos sem vencer antes da paragem para o Mundial 2022. Um triunfo muito sofrido, mas que relança a equipa comandada pelo treinador português, esta tarde a cumprir castigo, na luta por uma vaga na Liga dos Campeões, agora a apena sum ponto do quarto lugar da Juventus.

Um regresso ao Olímpico com um relvado renovado e com homenagens em série antes do jogo. Aplausos dos adeptos da Roma para Dybala, pelo título de campeão do mundo, aplausos dos adeptos do Bolonha para Sinisa Mihajlovic, antigo treinador que faleceu a 16 de dezembro, e aplausos também de todo o estádio para o rei Pelé.

Terminadas as homenagens, a bola começou a rolar e a Roma adiantou-se, desde logo, no marcador, com Dybala, lançado por Zaniolo, a ser derrubado na área por Lucumí. Um lance muito contestado pelo Bolonha e convertido em golo, com classe, por Pellegrini. Um início de sonho para o onze de Mourinho que contava com uma grande novidade: Abraham ficou no banco para ceder o lugar a Tahirovic, jovem sueco de 19 anos que tem dado cartas na equipa de juniores do Milan.

Um jogo em que se notou a ausência de José Mourinho a cumprir dois jogos de castigo depois de ter sido expulso, antes da paragem do campeonato, no empate com o Torino. Antes da interrupção para o Mundial 2022, a Roma tinha acumulado uma derrota diante da vizinha Lazio e empates diante do Sassuolo e Torino, ambos por 1-1, resultados que ditavam uma equipa de Mourinho em quebra na classificação.

Mas esta quarta-feira, depois do golo madrugador, a Roma tinha todas as condições para dar um salto significativo na classificação e geriu essa vantagem, com uma grande consistência defensiva e a procurar explorar transições rápidas. A Bolonha não conseguiu incomodar Rui Patrício até ao intervalo, mas a Roma podia ter fechado a primeira parte com uma vantagem mais sólida, com destaque para um pontapé forte de Mancini e para um remate de Dybala.

Mourinho com um sofrimento crescente

A segunda parte começou animada, com Pellegrino a oferecer, desde logo, uma oportunidade a Zaniolo e o Bolonha a responder com um cruzamento/remate de Orsolini que passou muito perto da barra de Rui Patrício. O jogo estava mais partido, nesta altura, com oportunidades a surgirem nas duas balizas. Mourinho, a partir da bancada, procurou reequilibrar a sua equipa com as sucessivas entradas de Abraham, Zalewski e Matic, mas o Bolonha continuou a ameaçar o empate.

Lewis Ferguson chegou mesmo a pedir um penálti depois de cair na área da Roma, mas o árbitro considerou simulação e puniu o escocês com um cartão amarelo. O jogo seguiu tenso e José Mourinho, que não foi visto nas bancadas, teve mesmo de sofrer até ao final e só pôde respirar de alívio aos 90+6. O jogo acabou com uma série de oportunidades do Bolonha junto à baliza de Patrício, mas o resultado não sofreu alterações.

Veja como ficou agora a classificação da Série A