Não é todos os dias que sumos de laranja são servidos em bandejas de prata no intervalo de um jogo. Mas também, não é todos os dias que os jardins do Palácio de Buckingham recebem um jogo de futebol

Aliás, em 308 anos de história nunca o Palácio de Buckingham tinha sido palco de um jogo de futebol. Na passada segunda-feira, para celebrar os 150 anos da Federação Inglesa de Futebol (FA), o Príncipe William deu o pontapé de saída de um jogo histórico.

«Esta casa magnífica, o Palácio de Buckingham, está no coração da nação, pelo que não poderia haver lugar mais propício para celebrarmos o nosso desporto nacional», disse o Duque de Cambridge, que é presidente honorário da FA.

Após a autorização da rainha para a realização do jogo, Tony Stones, jardineiro em Wembley, trabalhou durante quase um mês para preparar os jardins do Palácio para se tornarem um campo de futebol.

O jogo opôs o Civil Service FC, único emblema sobrevivente dos fundadores da Liga Inglesa e o Polytechnic FC, fundado em 1875. O juiz do encontro foi Howard Webb.

As equipas, ambas amadoras, jogaram com réplicas dos uniformes usados há 120 anos, quando se enfrentaram pela primeira vez.
Antes do apito inicial, William exaltou o futebol, como «uma força poderosa para o bem na sociedade, que une pessoas com diferentes educações, crenças e profissões» e avisou, de forma divertida, que se alguma janela fosse partida, o culpado teria de se entender com a rainha Isabel II.

Para o pontapé de saída, o príncipe utilizou umas botas cor de laranja, com a inscrição «WR». As chuteiras foram usadas, na época passada, por Wayne Rooney, que as ofereceu a William. Contou de resto com o apoio de Michael Owen, antigo internacional inglês.

Veja como aconteceu: