No final da partida com a Académica, Jesualdo Ferreira elogiou o reforço de Inverno Cissokho e confessou que seria uma «frustração» não vencer este jogo:

«O Cissokho fez uma exibição muito positiva. Não é fácil chegar ao F. C. Porto com 21 anos, com todos os olhos em cima dele e com apenas quatro dias de trabalho com os colegas ter demonstrado aquele à vontade. Demonstrou uma boa capacidade física, um bom passe e alguns problemas defensivos que se corrigem com facilidade, pois ele tem humildade para aprender. Pessoalmente fiquei satisfeito. Todos sabemos que quando alguém chega ou come a bola, ou tem problemas. Ele esteve muito sereno, muito tranquilo, com personalidade. Não tremeu com o Dragão, nem com a camisola do F. C. Porto. Com esta base boa de trabalho, temos em perspectiva a sua evolução, que espero que seja como a do Hulk, do Guarín, do Tomás Costa.»

Sobre a eventual titularidade de Cissokho nos próximos jogos: «Era importante que ele jogasse e que tivesse rapidamente uma avaliação com a camisola do F. C. Porto, mas prazos não existem. Acho que temos 20/22 jogadores em condições de jogar qualquer competição. Os jogadores do F. C. Porto sabem que os lugares se ganham e perdem a jogar. Vai jogar quem merecer. Mas notei que há menos diferença entre os mais experientes e os outros. Temos um plantel mais equilibrado neste momento.»

A análise da partida: «Fizemos uma segunda parte muito boa. Não esperava esta primeira parte, mas compreendo. Na segunda parte, criámos mais ocasiões e acabámos por ser felizes no auto-golo. Era mais uma frustração se não ganhássemos quando fomos melhores. Ficamos a dever a nós alguns golos. Mas a Académica fez um bom jogo, é uma equipa bem organizada, que sabe o que quer.»

Sobre o decisivo V. Setúbal-Nacional deste domingo: «Não vou estar colado ao rádio para ouvir o resultado. Nós fizemos o nosso trabalho. Perdemos na Madeira em condições que não existem. Tinha de me acontecer a mim».

Críticas à Taça da Liga: «Seria lógico e normal que jogos com influência uns nos outros se realizassem à mesma hora, mas entendo que há um negócio por trás que condiciona o nosso trabalho».