Jesualdo Ferreira: «Eliminação da Liga Europa pode trazer fadiga»

Jesualdo Ferreira quer um «grande» Sp. Braga para derrotar o Gil Vicente no domingo, mas admitiu que a eliminação da Liga Europa pode criar fadiga.

Os minhotos perderam na quinta-feira com os romenos do Pandurii (2-0, após prolongamento). Para o treinador, campeonato e Liga Europa «são duas coisas completamente diferentes, uma sem solução, a outra com 28 jornadas para jogar», mas Jesualdo frisou que «é evidente que depois de um jogo que não corre bem é importante que o outro seja bom». «Mas uma coisa não substitui a outra, uma prova está perdida e outra em andamento», afirmou em conferência de imprensa citada pela agência Lusa.

Mais do que preocupado, o treinador disse ter ficado «dececionado» com o facto de a sua equipa não ter conseguido marcar - «não esperava isso» -, e mais do que temer que os seus jogadores acusem ansiedade em Barcelos, anteviu que essa derrota possa provocar «fadiga, o que não é um bom suporte».

Por isso, Jesualdo Ferreira considerou que, no domingo, terá que ser um «grande Braga para ultrapassar uma situação difícil». «E vamos ser», garantiu.

Sobre Éder, que regressou na quinta-feira aos relvados seis meses depois da grave lesão no joelho direito, frisou que o avançado «ainda tem um longo percurso a fazer» e que pode trazer «mais agressividade, potência e velocidade» à frente de ataque notando que é «um jogador de grande confiança e isso é muito importante».

Jesualdo assegurou ainda que conta com Custódio, mas o internacional português voltou a ficar de fora das escolhas do técnico depois de também ter falhado o jogo com o Pandurii.

O treinador disse não esperar mais entradas ou saídas no plantel até ao fecho do mercado, mas notou que «é possível que haja», e disse preferir um plantel mais curto para poder potencializar a equipa B dos minhotos: «20, 21 jogadores de campo permite fazer isso, mesmo com a Liga Europa».

Com um grupo mais reduzido, «os jogadores sentem-se mais atraídos pelo que estão a fazer diariamente, mais importantes e são muito mais competentes do que se forem apenas mais um», explicou.