O treinador do Benfica, Jorge Jesus, em declarações após o jogo com o Marítimo, para a terceira jornada da terceira fase da Taça da Liga:

«O objectivo foi alcançado frente a uma boa equipa, que discutiu até ao último jogo o apuramento. A primeira parte foi dividida, com oportunidades para os dois lados. O Marítimo marcou bem o Benfica com aquele trio do corredor centra. Mas o Benfica não precisa de ter muitos momentos ofensivos para fazer a diferença e quando sai para o ataque posicional é forte. Fez três golos, mas podia ter feito mais.»

«O Benfica foi cem por cento eficaz, num dos grupos mais fortes, com V. Guimarães e o Marítimo e um Santa Clara não tão forte. Deu para pôr a jogar alguns dos futebolistas com os quais conto, mas que, por isto ou por aquilo, não têm jogado muito. Esse foi o risco que podíamos correr com o Saviola, o Jardel, o Nelson Oliveira, o Capdevila. Perdemos alguma intensidade de jogo, mas estivemos muito bem.»

«Gaitán? Já esteve mais perto do valor dele. Estive para não o tirar, mas ele ao intervalo estava muito marcado e, portanto, tirei-o. Já esteve mais rápido e mais confiante. Quando atingir a condição e a intensidade de jogo, o talento que ele é vai mostrar-se.»

«A expulsão? Temos de interpretar os lances com sentido de haver intenção ou não. Quando os dois sobem com os braços em cima, para mim não me pareceu que houve intenção em tocar no Javi Garcia. Agora, não há nenhum jogador que não eleve os braços. Uma coisa é isso, outro é um gesto de agressão. Não me pareceu que o tivesse feito.»