O ex-diretor geral da SAD do Sp. Braga, João Gomes, anunciou esta quinta-feira que vai acançar com um processo contra o clube minhoto, por considerar que é «injusto» e «baseado em pressupostos falsos» o processo disciplinar que lhe foi aplicado pelos bracarenses, em fevereiro, «com vista ao despedimento com justa causa». Desde essa altura, recorde-se, que foi suspenso de funções.

O Sp. Braga, em comunicado, reagiu ao anúncio de João Gomes reiterando as acusações de chantagem e extorsão, que o ex-dirigente tinha referido que «o presidente não conseguiu concretizar».

«De facto, já no dia 8 de Fevereiro de 2018 o Senhor João Pereira Gomes tentou coagir o clube, a Sad e sua estrutura com a ameaça de divulgação de factos infundados, na tentativa de extorquir ao clube ou à Sad a quantia de 250.000,00€, uma viatura Mercedes-Benz Classe C220 Station AMG, de 2017 e com valor de cerca de 60.000,00€, e ainda exigindo que, com o fim da relação laboral, lhe fosse atribuído subsídio de desemprego, tudo no prazo máximo de 24h00», pode ler-se. Foram estes os móvitos que levaram, segundo o Sp. Braga à instauração do processo disciplinar e suspensão de funções.

Ainda no comunicado, o Sp. Braga garante que continuará a tratar o tema «nas instâncias próprias», lamentando «o ataque gratuito e difamatório» de João Gomes.