A pena de dois anos de prisão, com pena suspensa por cinco anos, inicialmente proferida pela quarta vara do Tribunal de São João Novo a João Loureiro, foi esta sexta-feira ratificada.

O dirigente não esteve presente, por razões de saúde, na leitura do acórdão, que mantém a sentença anterior por crime de abuso de confiança e de fraude fiscal e que remonta aos anos de 2001 a 2004. O Boavista terá de pagar 4500 euros às Finanças.

A advogada de João Loureiro vai avançar com um recurso para o Tribunal da Relação. A SAD do Boavista também já anunciou que vai recorrer, defendendo que «o acórdão hoje lido na 4.ª Vara Criminal do Porto apenas praticamente reproduz um outro, de há cerca de dois anos, no mesmo processo, declarado nulo pelo Tribunal da Relação do Porto».



No processo estavam envolvidos mais dois administradores do Boavista. Vítor Borges foi condenado a um ano e nove meses de prisão, com pena suspensa; Carlos Piçarra foi absolvido.