O Boavista viaja para a Madeira, onde defronta o Marítimo (domingo, 18h00) para a primeira ronda da Taça da Liga, com apenas 16 jogadores disponíveis. O treinador dos axadrezados, João Pedro Sousa, reconheceu que o primeiro jogo oficial de 2021/2022 encerra uma «tarefa extremamente complicada».
«Estamos com opções limitadas, um número reduzido de jogadores. O grupo que vai para a Madeira é constituído, na maioria, por jogadores que estiveram a época passada no campeonato sub-23, alguns no campeonato sub-19, mas isso não nos retira a ambição de querer ganhar», afirmou João Pedro Sousa, em conferência de imprensa.
«Temos 16 jogadores disponíveis, dentro desses 16, dois guarda-redes», referiu, ainda, dizendo que os reforços «não podem ser inscritos» por «várias questões». Segundo apurou o Maisfutebol, o emblema portuense está impedido de inscrever novos jogadores devido a dívidas por liquidar.
Assim, jogadores como o guardião Alireza Beiranvand, o defesa Filipe Ferreira ou o dianteiro Kenji Gorré ainda não podem ser opção para João Pedro Sousa, assim como jogadores que estiveram recentemente nas seleções: Alberth Elis lesionou-se na Gold Cup pela seleção das Honduras e Reggie Cannon ainda está na mesma competição, pelos Estados Unidos.
«Todos nós vamos com essa ambição, de ganhar e passar à próxima fase. Agora, gosto de ser honesto com toda a gente: perceber que temos uma tarefa extremamente complicada e que o Boavista de amanhã vai ser completamente diferente do Boavista do campeonato. Vamos trabalhar e tentar fazer o melhor possível», sublinhou.
«Esta primeira competição vem demasiado cedo, principalmente para quem tem a necessidade de reconstrução do plantel, para quem tem ainda jogadores nas seleções, porque houve competições internacionais. É, de facto, um jogo que queremos respeitar, uma competição que queremos respeitar, o adversário também, mas olhamos para ela como mais um passo para a preparação de um campeonato exigente», salientou.