O jornal revela que a acta de revogação do segundo contrato data de 2005, quando o jogador reclamou ao clube o pagamento da última prestação. «Faltava receber pouco mais de 800 mil euros e, face à recusa do clube em saldar a dívida, João Pinto ameaçou accionar o aditamento ao contrato. Disse que iria reclamar os quatro milhões, numa reunião onde esteve presente o seu advogado, o que levou o Sporting a recuar. De mútuo acordo, revogaram o documento e o pagamento da última quantia foi feito em cheques pré-datados, assinados por Ribeiro Telles», escreve o «Público».
Os «leões» revelaram que o contrato não produziu qualquer efeito porque entretanto João Pinto pediu para que o pagamento fosse feito através da empresa Goodstone. Ainda segundo o Público, também aqui há versões divergentes. O jogador defenderá que «contratualizou o pagamento dos quatro milhões de forma líquida e que foi o Sporting, para evitar pagar os devidos impostos, quem pediu para utilizar uma sociedade de direito inglês».
As novas explicações do Sporting confirmam também que João Pinto estava ao corrente de todo o processo. Esperam-se agora novos desenvolvimentos do caso, nomeadamente resultantes de nova audição do jogador, que já se mostrou disponível para o efeito.
Entretanto, José Veiga terá a intenção de processar o Estado português, avança o «Público». O ex-empresário e dirigente do Benfica argumentará que a sua imagem e honra foram afectadas pela sua detenção e apresentação em tribunal.
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