João Sousa afirmou que, «para o ano que vem, a Taça Davis seria uma das possibilidades de vir a Portugal para jogar». O jogador português assumiu a hipótese nesta quinta-feira, em conferência de imprensa na sede do Comité Olímpico de Portugal.

Não tendo referido uma eventual presença no Portugal Open, João Sousa foi confrontado com a provável ausência para o ano naquele torneio nacional. Mas não recusou estar presente.

«Não disse que não vinha. A temporada ainda não acabou. Ainda há muito pontos em jogo e quero estar concentrado nisso», afirmou o nº1 português.

Presente na conferência de imprensa, o diretor do Portugal Open foi posteriormente confrontado com estas declarações.

João Lagos respondeu que João Sousa «só não vem se não quiser». «Vai ter ranking e não precisa do meu convite», disse.

Na edição deste ano, João Lagos não deu ao vimaranenses um dos wild cards que o diretor do torneio tem direito a conceder.

João Lagos assume que os wild cards do torneio que organiza são para «dar aos portugueses», mas explicou por que entregou o terceiro a David Ferrer e não a Sousa: «Não dei porque ele estava lesionado e não jogava há semanas».

«Recuperou melhor do problema que tinha do pé e eu cumpri do ponto de vista de organizador do torneio», afirmou João Lagos frisando a «sorte de ter encontrado um nº4 para substituir um nº8» quando Juan Martín del Porto adoeceu e teve de deixar o quadro.

Posto perante a questão colocada pela comunicação social de João Sousa não ter só um ranking que lhe permita a entrada direta, mas que o deixe entre os mais cotados do quadro e exigir cahché para jogar no Portugal Open, João Lagos diz que o nº1 português «pode fazer o mesmo que os outros». «Encaro a situação como com qualquer outro jogador do top 20, ou top 4», garantiu.