Nota final: ânimos exaltados no fim do jogo. Ainda no estádio, os adeptos do Boavista pegaram fogo à camisola gigante do Belenenses que estava pendurada no topo do estádio.

Comentário: Um golo a abrir o jogo, outro no fim. Pelo meio, o Belenenses pegou no jogo, mas nunca foi capaz de marcar. O Boavista limitou-se a gerir, como tão bem sabe, concentrando-se em defender. Até marcou um golo quando já tinha desistido de atacar. Pronto.

FINAL.

Cartão amarelo a Neca (Belenenses) por simulação de grande penalidade. Foi o segundo, portanto, seguiu-se o vermelho.

Dezenas de adeptos do Belenenses correram para fora do estádio, em princípio para esperar pelos adeptos do Boavista. A troca de palavras foi subindo de tom ao longo do desafio e poderá haver distúrbios no final. Notam-se também movimentações da polícia.

Seis minutos de compensação.

GOLO DO BOAVISTA (0-2, por Goulart): Goulart ganhou uma bola, ultrapassou Gerson em corrida e bateu Marco Aurélio sem dificuldades.

Marcão cai na área e os jogadores do Belenenses reclamam grande penalidade.

Centro de Cafú da direita para a cebeça de Marcão que atira forte junto ao primeiro poste. Gritou-se golo no Restelo, mas a bola passou ao lado.

Grande oportunidade para o Belenenses. Marcão remata do centro da área contra um defesa, a bola sobra para Tuck que volta a rematar contra um adversário e Neca, na esquerda, falha o terceiro remate, atirando por cima, quando tinha tudo para fazer o empate.

Belenenses aumenta a pressão, mas não encontra espaços na bem povoada defesa do Boavista.

Substituição no Belenenses. Sai Verona e entra Cafú.

Substituição no Belenenses. Sai Verona e entra Cafú.

Com a saída de Silva, Alexandre Goulart passou a ser o homem mais adiantado do Boavista.

Sanchez tenta o canto directo, mas Pedro Henriques desvia de cabeça para fora.

Verona, junto à linha de fundo, acerta no poste, quando procurava colocar a bola na pequena área.

O Mau jogo começa a contagiar as bancadas. Os adeptos do Belenenses procuraram aproximar-se da claque do Boavista, mas foram travados pela polícia. Os ânimos estão exaltados.

O jogo torna-se feio. Lucílio Baptista não está mais de trinta segundo sem apitar. As interrupções são constantes. Martelinho volta a entrar e sai, agora, Pedro Santos, também para receber assistência.

Martelinho atinge Pedro Henriques com uma cotovelada, e o defesa responde com uma pisadela. O jogador do Boavista sai para receber assistência.

Substituição no Boavista. Sai Silva e entra Sanchez.

Substituição no Boavista. Sai Silva e entra Sanchez.

O Boavista fechou-se sobre o seu meio-campo na defesa do resultado. No segundo tempo, foram raras as vezes que os «axadrezados» passaram a linha do meio-campo. Por outro lado, o Belenenses sente muitas dificuldades em criar perigo.

Magnífica inicitiva de Marcão que, depois de uma tabelinha com Ricatrdo Sousa, remata forte e obriga Ricardo a defender com os punhos.

Cartão amarelo a Neca (Belenenses) por ter chutado a bola com o jogo interrompido.

Cartão amarelo a Frechaut (Boavista)

Substituição no Boavista. Saiu Jorge Couto e entrou Pedro Santos.

Substituição no Boavista. Saiu Jorge Couto e entrou Pedro Santos.

Livre muito mal marcado por Ricardo Sousa leva os adeptos do Belenenses a assobiarem.

No Boavista, Jorge Silva recuou para o centro da defesa, enquanto Pedro Emanuel passou a defender o flanco esquerdo.

Djalmir, avançado contratado na reabertura de mercado em Dezembro, juntou-se a Marcão na frente de ataque.

Recomeçou o jogo no Restelo.

Pouco antes do início do segundo tempo, a claque do Belenenses estendeu uma série de faixas, procurando justificar o título de quarto grande. Panos com o número de títulos, número de sócios e outros pormenores, numa «guerra» muito particular. A finalizar, uma provocação ao presidente do Boavista: «Loureiro, quanto custa um árbitro em euros?», lia-se na última faixa exibida.

Substituição no Boavista. Sai Mário Loja e entra Martelinho.

Substituição no Boavista. Sai Mário Loja e entra Martelinho.

Substituição no Belenenses. Sai Franklin e entra Djalmir.

Substituição no Belenenses. Sai Franklin e entra Djalmir.

INTERVALO: O Boavista vence por 1-0 ao intervalo no Restelo. Os «axadrezados» iniciaram o jogo praticamente a vencer, com um estranho golo de Silva, logo no primeiro lance do desafio, mas acabaram por justificar a vantagem ao logo dos primeiros 45 minutos. O Belenenses procurou reagir, mas tem encontrado muitas dificuldades em ultrapassar o último reduto do bem organizado adversário.

Cartão amarelo a Jorge Silva (Boavista) por falta dura sobre Neca.

Três minutos de compensação.

Lucílio Baptista dirige-se à equipa médica do Boavista e pede para reverem o curativo de Jorge Silva. À distância que nos encontramos não possível ver, mas em princípio o médio axadrezado deverá estar a sangrar.

Goulart, com uma excelente abertura, liberta Rui Lima para o centro da área e o esquerdino atira contra Marco Aurélio. Mais uma boa oportunidade para os axadrezados.

Silva encontra uma abertura à entrada da área do Belenenses e, com um remate colocado, obriga Marco Aurélio a defesa apertada para canto.

O Belenenses joga em ataque continuado, enquanto o Boavista, com Silva bem adiantado, está à espreita para o contra-ataque.

Pedrosa, na marcação de um livre descaído para a direita, remata em força junto ao segundo poste. Marco Aurélio, em vôo, falha a intercepção e a bola passa muito perto da sua baliza.

Cartão amarelo a Gerson (Belenenses) por falta sobre Silva.

Tuck atira contra a barreira e, na recarga, remata ao lado.

Livre perigoso favorável ao Belenenses, na sequência de uma falta de Jorge Silva sobre Neca.

Jorge Silva volta a sair do campo para receber assistência.

Na marcação do livre, Ricardo Sousa atira sobre a barra.

Cartão amarelo a Mário Loja (Boavista) por falta sobre Neca.

Jorge Couto, com espaço pela direita, cruza para a entrada de Goulart que remata de primeira. Marco Aurélio defende com os pés.

Jorge Silva regressa com uma protecção na cabeça.

Jorge Silva é transportado de maca para fora do relvado. Boavista reduzido a dez.

Jogo interrompido para Jorge Silva receber assistência no centro do terreno.

O Belenenses apresenta um esquema idêntico, com Marcão mais adiantado. Neca e Verona revezam-se entre a esquerda e o centro, enquanto Ricardo Sousa está mais descaído para a direita.

Tal como se esperava, perante a ausência de Lito, Marco Paulo está encarregue da defesa do flanco direito do Belensenses.

O Boavista ataca com quatro jogadores. Jorge Couto na direita, Rui Lima na esquerda, Silva no centro com Goulart nas suas costas.

Aos poucos o nevoeiro vai perdendo consistência. A visibilidade melhorou significativamente.

Neca quase faz o empate na marcação de um livre descaído para a esquerda. Quando toda a gente esperava um cruzamento, Neca atirou junto ao primeiro poste, obrigando Ricardo a defesa apertada.

O Belenenses procura reagir à desvantagem, mas de forma caótica. O Boavista está a gerir bem o jogo e a criar mais perigo.

Pontapé fortíssimo de Pedrosa, na marcação de um livre, a meio do meio-campo do Belenenses. Marco Aurélio não consegue segurar e Wilson alivia.

Rápido contra-ataque do Boavista, com Goulart a passar por entre os centrais e a rematar contra o corpo de Marco Aurélio. O 2-0 esteve à vista...

O Boavista entrou literalmente a ganhar. Um golo para rever mais tarde.

GOLO DO BOAVISTA (0-1, Silva): Gerson atrasa para Marco Aurélio no pontapé de saída, Silva aproxima-se do guarda-redes que se assusta e atira contra o avançado do Boavista que levanta o pé vendo, com alguma felicidade, a bola a entrar na balia.

Começou a partida, saiu o Belenenses. Marcão foi o primeiro a tocar na bola.

As equipas regressaram ao campo, com os respectivos equipamentos tradicionais. O Belenenses foi recebido com serpentinas brancas.

O nevoeiro está a tornar-se mais denso e já se torna difícil ver de bancada para bancada.

Em poucos minutos, à medida que o sol descia no horizonte, um nevoeiro compacto caiu sobre o Restelo.

Surpresas na equipa do Boavista. Sanchez e Martelinho ficam no banco, provavelmente como consequência da ausência de Petit. Jaime Pacheco vai apresentar uma estrutura diferente para defrontar os azuis do Restelo.

BOAVISTA: Ricardo, Frechaut, Paulo Turra, Pedro Emanuel, Mário Loja, Jorge Silva, Pedrosa, Jorge Couto, Goulart, Silva e Rui Lima.Suplentes: William, Avalos, Serginho, Márcio Santos, Martelinho, Pedro Santos e Sanchez.

BELENENSES: Marco Aurélio, Marco Paulo, Wilson, Gerson, Pedro Henriques, Franklim, Tuck, Neca, Ricardo Sousa, Verona e Marcão.Suplentes: Luís Ferreira, Bruno Fernandes, Seba, Cafú, Rui Duarte, Chico Silva e Djalmir.

As duas equipas subiram ao relvado, quase em simultâneo, para os habituais exercícios de aquecimento.

Depois da vitória do Sporting, ontem em Alverca, o Boavista está obrigado a vencer para manter a pressão sobre o líder. Uma missão difícil, tendo em conta as últimas três visitas dos «axadrezados» ao Restelo. Três empates: 0-0 (1997/98), 1-1 (1999/00) e 2-2 (2000/01).

No Boavista, Jaime Pacheco não pode contar com Petit e Bosingwa, lesionados. Jorge Silva deverá render o internacional português no centro do terreno.

Marinho Peres conta com algumas baixas de peso no sector defensivo. Lito ressentiu-se de uma antiga lesão e não seguiu para estágio, enquanto Filgueira, também lesionado, não integrou a convocatória. Marco Paulo deverá jogar na direita enquanto Gerson será o novo companheiro de Wilson no centro.

Está um magnífico final de tarde que não encontra paralelo nas bancadas do Restelo, para já, praticamente vazias. Quando falta ainda cerca de uma hora para o início do encontro, notam-se apenas as presenças de alguns membros da claque «Fúria Azul» que estão a afixar as habituais faixas de apoio à equipa: «O 4º grande somos nós».

O Belenenses recebe esta tarde, a partir das 18 horas, o Boavista, num jogo ideal para reforçar o estatuto que tem reclamado para si de «quarto grande» do futebol português.