Em pré-época, os resultados importam muito pouco, sempre ouvimos dizer.

Ainda assim, o resultado do sétimo teste do Sporting foi uma das poucas coisas boas a tirar. Pelo menos para quem esperava o bom futebol que a equipa de Amorim apresentou na caminhada rumo ao título de campeão nacional.

Mas lá está: nesta fase isso importa muito mais para os adeptos sedentos de voltar a ver o seu clube jogar do que para um treinador.

Diante do Angers, na fase final do estágio no Algarve, o leão mostrou-se… cansado. O ritmo de jogo foi lento e na primeira parte até foi a equipa gaulesa a mais perigosa, valendo a atenção de Maximiano para manter a baliza a zeros. Depois na segunda, alguma sorte, ferros e eficácia máxima valeram o triunfo por 2-0.

Com apenas um reforço no onze titular, foi precisamente dos pés de Ricardo Esgaio que nasceu o único lance de algum perigo para a baliza do Angers, ainda que o cabeceamento fraco de Paulinho após o cruzamento do ex-Sp. Braga não tenha dado nem para assustar.

Ao intervalo, Amorim mexeu pouco, mas melhorou a equipa. Na baliza, Adán manteve o bom nível mostrado por Max, mas ao lançar Nuno Santos para o lugar de Daniel Bragança, Amorim puxou Tabata para jogar a ‘oito’ e os leões passaram a atacar com mais critério.

Ainda assim, foi uma autêntica carambola que nasceu o primeiro golo. Após canto de Tabata, Paulinho desviou para o poste e depois de enorme confusão, Gonçalo Inácio empurrou para a baliza, ainda com ajuda de um adversário em cima da linha de golo.

Paulinho e o poste.

Os protagonistas repetiram-se no segundo golo, que chegou já muito perto do final. Nuno Santos aproveitou um brinde da defesa gaulesa, correu para a baliza e acertou no ferro para Paulinho surgir depois a marcar na recarga.

E assim, com extrema eficácia ofensiva – e com o bónus de não sofrer golos! – o Sporting somou a sexta vitória em sete jogos nesta pré-época.

Fê-lo mesmo sem brilhar. E isso também é um bom sinal.