A Lazio escorregou no tapete persa estendido por Taremi, em pleno Olímpico de Roma. O FC Porto esteve em desvantagem, deu a volta ao marcador e passou por um sofrimento desnecessário no final depois de Cataldi ter feito o 2-2 aos 90+5.

O iraniano puxou o tapete da eliminatória e fez a formação laziale escorregar da Liga Europa com um golo e uma assistência no coliseu romano. Segue vivo o sonho azul e branco na prova.

Apesar de ter garantido a passagem aos oitavos de final, os portistas passaram por dificuldades, especialmente na primeira parte. O conjunto azul e branco acumulou perdas de bola e embora tenha escapado ao primeiro susto (golo anulado a Immobile aos 18m), não se livrou do 1-0. O bombardeiro italiano igualou a eliminatória aos 19 minutos depois de um erro tremendo de Pepe.
 

Os romanos estavam mais confortáveis na partida e três minutos após o 1-0, tiveram novo golo anulado. A pouco e pouco, o FC Porto cresceu e começou a chegar mais vezes com perigo à área contrária. Depois de dois cruzamentos ameaçadores, Taremi caiu na área num lance com Milinkovic-Savic e após ter visto amarelo por simulação, o árbitro reviu as imagens e decidiu marcar penálti.
 

 

O iraniano igualou a contenda e agarrou o jogo. A Lazio sentiu o golo e não voltou a ser tão ameaçadora até ao fim da primeira parte. A segunda parte foi mais bem jogada, pela subida de nível do FC Porto, e bem entretida de seguir com oportunidades junto das duas balizas.

Pepê ameaçou a reviravolta com um poderoso remate de cabeça e na resposta, Luis Alberto ficou a centímetros do 2-1. Os dragões começaram a ter olhos para a baliza contrária e não fosse Strakosha e Vitinha ou Otávio tinham marcado.

A melhor jogada do FC Porto em todo o encontro estava guardada para o minuto 58. Otávio, Uribe e Taremi combinaram com o persa a estender o tapete para o golo do colombiano. Um golo bonito, simples e eficaz!
 

 

Os italianos ficaram atordoados com o golo e por pouco não sofreram novamente - Taremi e Galeno erraram o alvo por pouco. Apenas nos dez minutos é que a Lazio, já recomposta do golpe aplicado por Uribe com a ajuda de Taremi, criou situações de golo quase em catadupa.

Luis Alberto foi o último resistente romano. O espanhol enviou uma bola à trave, outra à malha lateral e viu Bruno Costa negar-lhe um golo cantado. Immobile também obrigou Diogo Costa a uma enorme defesa e ainda enviou uma bola ao ferro, aproveitada por Cataldi para o 2-2.

O resultado aceita-se, mas a passagem portista não merece discussão.