Se há alguém que sabe lidar com a pressão é Novak Djokovic. Ao sérvio, vinte vezes vencedor de torneios do Grand Slam, é reconhecida uma capacidade mental acima da média, evidenciada, por exemplo, na final de Wimbledon de 2019, em que teve dois match-points contra, mas acabou por levar o título para casa.

Para o jogador de 34 anos, lidar com a pressão não incomoda. Pelo contrário.

«A pressão é um privilégio. Sem ela, não há desporto profissional. Para ter a esperança de permanecer no topo de um desporto, é preciso aprender a lidar com a pressão», afirmou o sérvio.

«Aprendi muito ao longo dos anos. Desenvolvi um mecanismo que me permite lidar com as expectativas de uma forma que não me distraia e não me canse», completou.

Esta análise do ‘Djoker’ surge na sequência da renúncia por parte da ginasta norte-americana Simone Biles, que vai falhar a final individual do ‘all-around’ e desfalcou a seleção em plena final feminina por equipas dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, devido a problemas de saúde mental.

Novak Djokovic procura entrar na história do ténis mundial nesta temporada, ao alcançar o Golden Slam, isto é, vencer os quatro Majors e os Jogos Olímpicos num só ano. Para isso, terá de conquistar o seu primeiro ouro olímpico nos singulares em Tóquio, e o US Open, que se começa a disputar no final do mês de agosto.