Andy Murray – único tenista bicampeão olímpico em singulares – encerrou, esta quinta-feira, a carreira profissional, na sequência da derrota no torneio de pares, ao lado de Dan Evans. Ante os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul, a dupla britânica encaixou «sets» de 6-2 e 6-4.

Aos 37 anos, o vencedor de três Grand Slams – Wimbledon em 2013 e 2016, e Open dos Estados Unidos em 2012 – anunciou o abandono após a sua quinta presença em Jogos Olímpicos. De lembrar que Murray conquistou os torneios de singulares em Londres (2012) e no Rio (2016).

Em todo, o «adeus» foi adiado por sete vezes, curiosamente – e até de forma poética – o mesmo número de «match points» que a dupla britânica salvou na competição de pares: cinco na primeira ronda e outros dois nesta quinta-feira.

 

 

Recuando até 2013, Murray tornou-se no primeiro britânico a vencer em Wimbledon em 77 anos, naquele que foi o seu segundo «major», depois da vitória no Open dos Estados Unidos em 2012. Repetiria o triunfo na relva inglesa em 2016.

 

Nos últimos, sete anos – de novo, o número sete – o tenista britânico sofreu sucessivas lesões. Em 2019 colocou uma prótese no quadril, devido a uma lesão crónica na anca.

No início de julho, apenas um mês depois de ter sido operado a um quisto na coluna vertebral, o escocês desistiu dos singulares em Wimbledon, guardando a despedida do All England Club para o quadro de pares, ao lado do irmão Jamie.

Em Paris 2024, Murray também abdicou do torneio de singulares, acabando por disputar o torneio de pares, na terra batida de Roland Garros.

Do palmarés de Andy Murray constam também cinco finais perdidas na Austrália e uma em Roland Garros.

Membro dos «Big Four», juntamente com Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic, o britânico ocupa o 117.º lugar do ranking mundial.

 

Quanto ao torneio de pares nos Jogos Olímpicos, os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul estão avaliados como a terceira dupla favorita ao ouro.