Jorge Jorge, treinador do Benfica, no final da goleada sobre a Académica, esta quinta-feira, e que valeu a passagem da equipa às meias-finais da Taça de Portugal:
«Marcar cedo é determinante, como é óbvio, dá-te confiança, segurança, e tira até esperança ao adversário de ter possibilidades de, neste caso, passar às meias-finais da prova. Também tirou emocionalmente à Académica alguma esperança. Foi importante aqueles dois primeiros golos em 10 minutos, mas no final dos primeiro 45 podiam ter sido cinco. O Óscar teve duas bolas na cara do guarda-redes. Foi uma vitória categórica, contra uma equipa que é forte em Coimbra. Sabíamos que tínhamos que estar num nível forte para ganhar, a Académica tinha esperança, era a detentora da Taça, e sabia que caso nos derrotasse, podia voltar ao Jamor.
Ficámos mais perto, mas ainda faltam dois jogos. Somos favoritos em todas as competições, queremos chegar à final, mas temos um adversário que está a fazer uma época muito forte, é a sensação em Portugal. Temos que respeitar o nosso adversário para podermos pensar na final.
Lima? Não é só por ter feito cinco golos contra a Académica que é determinante, para fazer golos tem de alguém o assistir, mas é um finalizador, adaptou-se bem às movimentações da equipa e combina bem com o Cardozo.
[É desta que consegue dedicar a Taça à memória do seu pai?] O meu desejo, obviamente, é como o de todos os treinadores. Já ganhei algumas coisas em Portugal e quero ganhar mais títulos. Foi o único que ainda não ganhei, mais a supertaça. São os meus dois grandes objetivos. Mas é principalmente para os adeptos do Benfica, sei que têm desejo muito grande de estarem no Jamor. Vamos ver se conseguimos.»