No final do jogo com o Famalicão, que permitiu ao Benfica regressar às vitórias após quatro jogos sem triunfar na Liga, Jorge Jesus lembrou as dificuldades que a equipa atravessou durante largas semanas devido a um surto de covid-19 que afetou dezenas de funcionários do clube, incluindo jogadores, equipa técnica e elementos do departamento clínico.

«Quando saímos das Antas [ndr: jogo com o FC Porto no Dragão] tínhamos 26 pessoas infetadas», disse o treindor do Benfica, referindo que do atual grupo grupo de trabalho apenas três jogadores não contraíram o vírus até hoje: Chiquinho, Samaris e Rafa. André Almeida, que recupera de intervenção cirúrgica, também não foi contagiado.

A lista de jogadores que jogadores é longa e começou a crescer ainda durante o mês de novembro, tendo-se adensado após o clássico realizado no Estádio do Dragão há menos de um mês.

Até então, Weigl, Darwin, Taarabt, Pizzi, Gonçalo Ramos, Seferovic, Jardel, João Ferreira, Gabriel, Cervi, Svilar, este em setembro, e Pedrinho, ainda no Brasil, eram os jogadores que haviam testado positivo.

Seguiram-se Luca Waldschmidt, Grimaldo, Otamendi, Nuno Tavares, Gilberto, Diogo Gonçalves, Vertonghen, Helton Leite Vlachodimos, Everton, todos sensivelmente na mesma altura e baixas no jogo com o Nacional da Madeira para a Liga.

Além destes jogadores, também o reforço de inverno Lucas Veríssimo já superou a doença, em novembro.

Significa isto que o plantel de Jorge Jesus tem 23 jogadores que já passaram pela doença, situação que, reconheceu o técnico devido à presença de anticorpos nos atletas, lhe permitirá trabalhar sem os mesmos constrangimentos daqui para a frente. «Importante é recuperar os jogadores, estarmos todos na cabine, a cheirar-nos uns aos outros, a treinar as ideias da equipa. (...) Fomos sofrendo e calando, mas tem limites o sofrimento. Agora sentimo-nos uns pássaros livres, para podermos voar, para podermos treinar», apontou.