Na primeira conferência de imprensa após as eleições do Benfica, Jorge Jesus foi questionado sobre a vitória de Rui Costa e sobre os efeitos da mesma no clube e na equipa profissional de futebol, em particular.

«É verdade que a tranquilidade de uma equipa é algo influenciada por tudo o que é a estrutura do clube. O Benfica, ao longo dos anos, era um clube que tinha uma segurança total em relação às suas direções, e isso dava estabilidade às equipas. Se formos a ver as equipas de clubes que têm eleições de ano a ano, nunca ganham nada. Os sócios fizeram a sua escolha, e que agora o Benfica tenha estabilidade para reorganizar-se e sempre numa perspetiva de crescimento. De certeza que fará isso e isso dará segurança, mas todos estamos dependentes de resultados», referiu o técnico, na antevisão do jogo com o Trofense, da terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Mais à frente o tema das eleições voltou à baila, mas para Jesus responder se a eleição de Rui Costa era o passo que faltava para avançar o processo de renovação de contrato, que termina no final da presente temporada.

«Isso vai um pouco ao encontro da outra pergunta. O treinador é resultados. Não é um tema para mim, neste momento. O importante, para mim, é criar estabilidade e condições para que o Benfica continue num patamar desportivo de conquista de objetivos, que é isso que todos queremos. O treinador vive em função de resultados. Não são todos iguais, como é óbvio. Alguns têm mais crédito do que outros, em função do passado, mas todos vivemos o dia a dia. Ainda agora começou. É a minha famosa frase: Isto não é como começa, é como acaba. Neste momento não é tema», respondeu.