O treinador do Benfica, Jorge Jesus, desvalorizou esta terça-feira a ausência de Pizzi no clássico frente ao FC Porto, depois de ter testado positivo à covid-19.

«Lido melhor com a questão da covid-19 do que os jogadores do Benfica, estou habituado a isto. No Brasil tive mais de dez jogadores infetados. Isto é um problema científico, mas não é desportivo. A única coisa desportiva é que não o posso utilizar. A segurança é total, as equipas de futebol são privilegiadas, vivem numa bolha», começou por dizer, em conferência de imprensa.

«Já tenho experiência de trabalhar em cima dessas questões e portanto o único problema é que o Pizzi vai estar fora do jogo. Para mim isto passa a ser um problema normal da sociedade», acrescentou.

Jesus não quis abrir o jogo sobre possíveis alterações estratégicas devido à ausência de Pizzi, mas defendeu que os encarnados têm soluções.

«O Benfica já tem jogado com Weigl e Taarabt e o Pizzi joga na mesma. O Benfica tem soluções. O Pizzi não joga por causa da covid-19, mas eu vim de um país em que o plantel foi feito noutra perspetiva da covid-19. Hoje não podemos ter 20, temos de ter 26 ou 27, foi isso que o Benfica fez. Um plantel com mais quantidade por causa das situações de covid-19.»