Líder no campeonato turco e com a passagem à fase seguinte da Liga Europa assegurada, Jorge Jesus atravessa um bom no comando técnico do Fenerbahçe.

Em declarações ao magazine da UEFA, em que é protagonista pelo seu trabalho realizado, o treinador de 68 anos fez uma retrospetiva de carreira, falou das suas inspirações no mundo do futebol e ainda do momento atual da equipa.

«Há o cantor compositor, mas também há os que cantam e os que têm de fazer as canções deles. Os anos vão-nos dando cada vez mais conhecimento. Hoje sou muito mais treinador aos 60 anos do que quando tinha 40. Um treinador ganhar mais do que os outros tem que criar as suas ideias. Se não for assim, tem de se agarrar aos livros, mas o futebol não é uma ciência exata, os livros nunca vão fazer nenhum treinador», explicou o técnico amadorense.

Com uma carreira iniciada há mais de 30 anos, Jesus apontou quem o mais inspirou na sua filosofia de jogo.

«Apanhei o tempo em que apareceu aquela grande equipa do Ajax, com Rinus Michels e o Stefan Kovacs. Eles trouxeram uma ideia diferente de jogo, são os criadores de um futebol dinâmico, onde todos tinham de defender e atacar. Mais tarde, o Cruijff seguiu essa filosofia e eu começo também a querer entender essa ideia. Foi quando comecei a minha carreira e estagiei com ele em Barcelona. Foi a pessoa que mais me influenciou», confidenciou.

A maneira como se implementa as ideias de jogo depende dos jogadores. O Fenerbahce está bem na Liga Europa, mas ainda não ganhou nada, as minhas ideias ainda não estão interiorizadas. Ainda estamos numa fase inicial.

Sobre a implementação do seu estilo de jogo no Fenerbahçe, o treinador português disse que apesar que a equipa estar a bom nível na Europa, as suas ideias ainda não estão totalmente interiorizadas.

«A maneira como se implementa as ideias de jogo depende dos jogadores. O Fenerbahce está bem na Liga Europa, mas ainda não ganhou nada, as minhas ideias ainda não estão interiorizadas. Ainda estamos numa fase inicial», contou.