José Mota, treinador do Leixões, sobre a vitória deste sábado, em casa, frente ao Rio Ave, na 24ª jornada do campeonato:
«É uma vitória justa, tivemos as melhores oportunidades, mas foi um jogo incaracterístico, pois nem sempre dá para jogar da forma que pretendemos. Com espírito de entrega e solidariedade segurámos o golo de vantagem, numa partida com um índice de ansiedade muito elevado para as duas equipas. Fomos mais organizados e voluntariosos.»
[Sobre o golo e as oportunidades] «Os erros pagam-se caro. Tivemos felicidade, mas o Diogo Valente também teve mérito no lance. Podíamos ter marcado logo a seguir e conseguir uma maior segurança nos últimos 40 minutos, mas o Rio Ave tem boa equipa, fez um jogo muito directo, consentimos muitas faltas e sofremos até ao final. O lance mais perigoso do Rio ave foi o remate à barra.»
[Sobre a lesão de Roberto] «É o espelho deste grupo, quer ajudar, mas não tem tido sorte. Julgava que ele ia fazer a melhor época desde que está em Portugal, agora está fragilizado psicologicamente e a equipa está sem pontas-de-lança. Vida de pobre é difícil e tenho de ter arte e engenho para ultrapassar as dificuldades.»