O dia correu às mil-maravilhas para o Chelsea de José Mourinho. Os londrinos conquistaram a Taça da Liga Inglesa ao vencerem o Tottenham, por 2-0, num encontro que marcou o regresso do técnico português aos títulos após dois anos e meio de jejum.

O dia estava planeado ao milímetro, como José Mourinho tanto gosta, e a estratégia passava por tirar da cabeça dos jogadores o jogo do Manchester City em Liverpool. O técnico queria o foco apenas em Wembley e, por isso, não quis televisões junto dos jogadores. 

«Para ser o dia perfeito tínhamos vencer a final, mas tinha preparado os jogadores para uma missão impossível que consistia em abstraírem-se do resultado do City, ignorando-os. Não queria televisões no hotel nem no autocarro. Disse-lhe que não queria nenhum tipo de manifestação de alegria ou desapontamento se o Manchester City marcasse no último minuto ou se o Liverpool ganhasse. Queria silêncio completo», disse o técnico português que parecia ter tudo sobre controlo.

Pouco depois, tudo acabou por ruir por causa de...Sílvino.

«Estávamos a ser bem-sucedidos quando um membro da minha equipa técnica, Silvino, entra no autocarro. Queria matá-lo por ter quebrado as regras. O campeonato ainda está em aberto e nós temos jogos difíceis para realizar, tal como City e o Manchester United que ainda estão na corrida pelo título», vincou o técnico, ainda que esperasse um triunfo dos reds.

«Esperava que o Liverpool ganhasse porque o Brendan [Rodgers] está a construir uma equipa fantástica», finalizou.